Sombra, agora eu posso ser a sombra Que ti segue em silêncio, nos lugares que você ficar Ela parece bem, mas por dentro Nem sabe onde está, pois sufoca os seus risos com ar Riméis, sempre borram ao chegar da noite Delineadores espalhados, construindo a imagem ideal A imagem que nunca é real Nenhuma Fé, mas tem religião E améns de rezas sem som Dos eternos domingos sem cor Sorri mas, na verdade por dentro ela grita Disfarça toda sua angustia, plastifica um sorriso anormal Ela pensa que eu não percebi, ela pensa que ninguém mais viu O lithium É uma Fé, e sem religião E améns das rezas de dor Dos eternos sons sem cor Sombra, agora eu posso ser a sombra Já que agora eu morri Sombra, eu vou ser a sombra Eu vou ser a sombra, é meu fim