Din-din, din-din, Din-din, din-din Vinha andando pelas ruas do centro Meio grilado cruzando pavimento Olho pra cima, olho pro lado Só vejo gente cinza, só vejo engravatado Homens, mulheres, empregado, patrão mendigos sujos imploram pelochão Entro no hall do edifício central Eescadas rolantes, vitrines etal Subo trinta andares pra falar com um credor Explico a inadimplência, a inconveniência da minha existência A falência do amor, a falência do amor Todo dia mudam as regras Roubam no jogo e tudo é igual Pensam que a gente é palhaço Dizem que isso tudo é normal Entre na fila, passe a roleta, vá pro guichê no fim do corredor Pague a taxa, pegue o recibo, abra as pernas pro computador