Alô alô câmbio não desligue Alô alô câmbio não desligue Estou esperando nomes pra poder listar Estou esperando grana pra poder poupar Estou esperando o Sol pra poder compor Estou esperando um fora pra falar de amor A poesia vem em tragos de Bourbon Vestido em panos negros de pele marrom Sou um louco varrido pelas vassouras da vida Que impedem as entradas de encontrarem a saída Preciso da viola pra poder falar Preciso da caneta pra poder pensar Preciso da música pra poder escutar Preciso do cigarro pra poder respirar..... Vai A morte pode ser a porta de outro dia Sem chave nem trinco esperando a boemia Odores e sonhos fazem a deprê chegar Caminhos sinuosos tonteei não vou ficar Sou fissurado em remédios pra poder dormir Mas é melhor ficar acordado pra poder curtir Prefiro ficar sentado com um balde na mão Fazendo percussão em vez de televisão Preciso da viola pra poder falar Preciso da caneta pra poder pensar Preciso da música pra poder escutar Preciso do cigarro pra poder respirar, vai Câmbio, alô alô, Câmbio