Tom: D D A7 Bm Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte A A7 D com outro caminhoneiro traquejado no transporte G D fui buscar uma vacada, para um criador do norte, A A7 D na chegada eu precenti que era um dia de sorte A A7 D D A7 A7 D depois do embarque feito, só ficou um boi de corte.... (intro viola) D A Bm O mestiço era bravo, que até na sombra investia A A7 D a filha do fazendeiro molhando os labios dizia G D eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia A A7 D mas quem montar nesse boi e tirar a valentia A A7 D A7 ganha meu primeiro beijo que eu darei com alegria (intro de viola) D A7 Bm Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia A A7 D eu calcei um par de esporas e passei a mão na peia G D peguei o mestiço a unha, rolei com ele na areia A A7 D enquanto ele esperneava, fui apertando a correia A A7 D mais quando eu sentei no lombo foi que eu vi a coisa feia.... (intro de viola) D A7 Bm O boi saltou a porteira no primeiro corcoveado, A A7 D numa ladeira de pedra, desceu pulando furtado, G D saia lingua de fogo, cheirava chifre queimado, A A7 D quando os cascos do mestiço batiam no lageado, A A7 D parou berrando na espora ajoelhando derrotado D A7 Bm Pra cumprir sua promessa, a moça veio ligeiro A A7 D e disse você provou ser peão de boiadeiro, G D dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro, A A7 D sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteito, A A7 D nessa hora eu acordei abraçando o travesseiro.