Aquela casa amarela na beira da estrada Coberta de pó... Pousada de boiadeiros que contam histórias Dos tempos atrás Chorei demais, chorei demais Chorei demais a saudade do meu pai De madrugada, a passarada Acorda a pionada a vai para o ribeirão Tomar seu banho, ensilha os cavalos E o som do berrante é sua oração Chorei demais... Peões que montam em touro brabo Recebem os aplausos da multidão Reza uma prece tirando o chapéu Olhando para o céu e o limite é o chão. Chorei demais...