Na mão do poeta O sol se levanta E a lua se deita Na côncava praça Aponta o poente O apronte o levante Crescente da massa Aos pés do poeta A raça descansa De olho na festa E o céu abençoa Essa fé tão profana Oh! Minha gente baiana Goza mesmo que doa Abolição No coração do poeta Cabe a multidão Quem sabe essa praça repleta Navio negreiro já era Agora quem manda é a galera Nessa cidade nação Cidadão Abolição No carnaval do poeta Cabe a multidão Quem sabe essa praça repleta Navio negreiro já era Agora quem manda é a galera Nessa cidade nação Cidadão