De repente ergueu os olhos e contemplou Uma imensidão, quase total escuridão, por olhar em volta e nada ver Chegou quase estremecer, no mais íntimo do teu ser Algo lhe dizia que era o fim, começou a caminhar em meio a imensidão Sentindo fome, sede e frio vazio e desolação Cansado e com os pés feridos chegou quase cair ao chão Foi quando de repente ouviu uma voz que lhe dizia então Filho eu estou aqui não há mais pra onde fugir Te trouxe para o deserto lugar de encontro comigo É no deserto que Deus fala contigo É no deserto que ele prova quem ama É no deserto que te da o renovo segura em tuas mãos Pois zela pelo seu povo É no deserto que houve o teu clamor É no deserto que ele vê tua dor É no deserto no meio dos espinhos Que recolhe tuas lágrimas não estas sozinho É no deserto que envia o maná, faz água da rocha então brotar É no deserto que te guia de dia como nuvem E a noite coluna de fogo E no meio desse deserto, com serpentes e escorpiões Tempestades de areia tentando te destruir, Deus vai fazer você sair Revestido, renovado, restaurado, aprovado Cheio da unção e cheio do poder Pois passastes pelo fogo, e foste aprovado Tu pisastes nos espinhos e não desistiu Quando o clamor da tua voz Deus pode ouvir, respondeu Filho meu eu estou aqui Cheio do poder, cheio da unção O Senhor permitiu você entrar neste deserto Mas não é neste deserto que você vai permanecer Porque o Senhor vai te tirar dele, e você vai sair Cheio da unção, cheio do poder Cheio da unção, cheio do poder de Deus Você vai sair, cheio de poder