Sou prisioneiro de uma nova geração E a guilhotina da impunidade já deixa transbordar Mais um rio de lágrimas de janeiro Vivo num rio de lágrimas de janeiro O que desaba em mim é fonte de uma emoção Reprimida pelas chances que não tive De expressar tudo que sinto mas preciso de tanta urgência Vivendo as lágrimas que sinto de uma existência Mesmo que eu não suporte mais as minhas frustrações De não conseguir conquistar tudo que eu sempre quis Mas você pode acreditar diante das desilusões Que um mistério está por trás de tudo que possa existir A rotatividade da minha memória Deixou pra trás tudo que eu tinha sempre a perseguir Por mais que o tempo preze ele é a surpresa contra a sua história Se você não fizer nada por merecer Há muito tempo quando dei por mim com meus conflitos Olhava tudo tão confuso tão fora da realidade Eu me arriscava vulneravelmente sem sentido Senti na pele as marcas que no peito deixam saudades