As vezes eu me olho e sento Na frente do espelho Com o olhar eu me pergunto Ou confesso o meu medo Pouco importa oque eu penso Eu não conto pra ninguém Só a noite eu sou eu mesmo Sem o meu sorriso besta Guardo todos os meus planos E o sorriso na geladeira As vezes escrevo um verso E as vezes só besteira Eu adio o meu destino Com uma promessa vazia Eu machuco a eu mesmo Meu valores, minha filha Você anda pelas ruas Vê o medo em casa esquina Como uma carga sem lona Fugindo da chuva no céu Madrugada vazia Ao deitar é meu véu Sonho quando estou na estrada Em cruzar o seu caminho Acordar de madrugada Assistir você dormindo Só as luzes dos faróis Iluminam o meu destino Em frente a cinco ou mil pessoas Quanto mais, eu sou sozinho Toda noite eu sinto morto Mas com você me sinto vivo Tiro a franja do seu olho Que alimenta o meu sorriso Em cada estranho ou conversa Você pensa em ter um filho Tão bonito quanto o pai Na pureza o seu brilho Sozinha em seu quarto branco Vai contando seus ladrilhos Esperança que te engana? Ou planos pra viver comigo? Você me vê no jornal Sua rotina é meu castigo O azul do seu cabelo Pra eu, seria meu abrigo O azul do seu cabelo