Poderia esperar o sol Mas essa luz que brilha me cega Os meus olhos no escuro da noite Me revela oque a luz me nega Eu quero ser As areias do deserto interno Reticências da ausência de vida O socorro é fonte de piedade Será que dói morrer? Multiverso de pura arrogância Uma rede de pensamentos Onde as nuvens são satélites São muitas palavras embaralhadas Tecendo grades pra tentar parar o vento Eu quero ser cremado, pois já apodreci em vida Inocentes são reféns da ignorância humana Será que, desconectar é uma saída? Se eu quero ser, mais que holografia assistida