Quando descia margens de um rio Que sempre imaginei Fosse desaguar no mar Não percebia que pedras que desviam O curso da razão As águas do coração Então me vi assim Uma folha de papel marrom Que caía de um arranha-céu E aprendi que o vôo é bom Mas é preciso aterrissar E pisar sobre o meu chão O chão por onde andei O chão onde caí Pra poder modificar O meu modo de existir Leva contigo o meu abraço mais forte Deixe fazer sentido o nosso amor A nossa sorte