Hipocrisia Fantasia de pensamentos banais E a poesia? Rima e vida, morte e sina, sorte, frutos e flores Velhas dores de novas hiroshimas Vermelhos corpos nus, luz de uma nova geração Revolução! Canção com amor e liberdade Algumas verdades escondidas pela história Saudade trancada na memória Sem glória e sem cor E a utopia? Melancolia de sonhos que não se alcança jamais Alegorias, restos de outros carnavais Cacos de um tempo, mitos transcendentais Olha o sinal simplesmente Olha o mal à sua frente Olha a chuva que cai naturalmente Como as lágrimas de um Deus ferido Vencido pela própria criação Gente, não faz sentido cantar com tanta aflição Se não há porque chorar; pra que sorrir sem razão? Pra que gritar? Dar uma voz rouca, a uma louca ilusão