É Pau no Burro viajando no agreste Vem com a Tieta seu cabra da peste! A marinete conduz a diversão Desembarcando a Tieta no sertão! O reflexo, da luz vermelha, ressurgiu! Nos pequenos grãos de areia Refletiu (E no luar) E no luar de Mangue Seco, fez brilhar! Tieta do Agreste, madrinha desse lugar! Na Olivette tem romance de saudade! Jorge Amado nos contou, e o povo traduziu Na avenida renasceu (o que?) Tieta, a Rainha do Brasil! Bali, bali minha menina, pelas dunas da saudade Vai carregando o peso do cajado e da cidade De mulher vai virar Santa, carregando seu andor E de santa vira quenga Pra quem tem o seu amor! E nas voltas, que a vida dá Seu retorno ao agreste é o que há Todas as marcas, no coração Seu instrumento de trabalho tem forma de violão! E a luz de Tieta vai brilhar Na avenida, na Bahia ou então qualquer lugar! Tudo que toca vira ouro Essa é a sua sina Pecado e amor, desde menina! Ressuscita em seu velório Eita, quanto esplendor! Fazendo a hipocrisia ajoelhar em seu louvor!