Filho, vejo todas as vezes que estás a orar E com lágrimas quentes A descer sobre o seu rosto Você diz: pai, não vou suportar Filho, vejo quando às vezes te falta o pão Circunstâncias te oprimem tentando Tirar tua certeza da minha provisão Filho, vejo quantas vezes Por meu nome és desprezado E por ter irmãos ferido e humilhado Quanta opressão Pois ninguém consegue entender O segredo que tenho contigo Desde o ventre de tua mãe Tenho eu te escolhido E em todos os momentos De tua vida te guardado Sou teu pai, sou teu irmão e o teu amigo Refrão Filho, vejo toda as tuas lágrimas Noites frias madrugadas Quando aflito e sem forças você quer parar Filho, quantas vezes faltam, as palavras E com gemidos você ora Saibas filho teu gemido Meu espírito santo vem interpretar Filho por te trago existência Até mesmo o que não existe Pra tua fé honrar Se preciso paro sol detenho lua Abro novamente o mar Todos aqueles que torciam Só pra te ver derrotado Vão ser confundidos e envergonhados Pois hoje mesmo estou escrevendo Um novo roteiro pra tua história Sou o deus de providência Decreto agora a tua vitória Derramarei sobre tua vida, bênçãos sem medida E muitos não conseguiram explicar Neste grande banquete Até mesmo os teus inimigos vão participar Quando por lutas estiver passando Com alma ferida e o coração sangrando Se lembre filho, meu filho, que eu te amo