Eu vejo o tempo se repetindo... Vejo as mesmas coisas de antes. Eu vejo, em cada esquina, Olhos vermelhos De ratos despudorados Roendo o vil metal. Eu ouço gritos enclausurados E o terror tão banal. E a vida, Jogando jogos de azar. Eu vejo tantos dominados, Cansados... Por isso querem gritar... Vejo a hipocrisia Através da cortina Auriverde da sala de estar. Vejo esse estado de demência, Toda inconsciência De quem se deixa levar. E se eu sou boi, Não me deixo marcar. (bis)