Edu Kneip

Tudo à Toa

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Seremos tolos, sentimentais 
Sangrando sonho nos arranhões 
Tendões rompidos, pulmões sem paz 
Taquicardias, erupções 
Dois beijos tortos, a alma enxuta 
Tua agonia, no meu quintal 
O céu da boca bebeu demais 
O riso assusta, o amor nasceu 

Serão dois crimes, dois sortilégios 
Serão dois gumes da mesma paixão 
E o vendaval alcançará o nosso tédio e a nossa solidão 

O infinito rindo então, nos brindará tão louco 
Afrodisiando o ar, como um condicionador 
Seguiremos congelados mas doidos de amor... 

A faca e o queijo na nossa mão 
Eu de castigo, você de mal 
Nós transaremos num barracão 
Viramos tema de carnaval 
Seremos tudo, e o que seremos 
Talvez seria, talvez será 
Será à toa se qualquer dia 
Não te encontrar 

Seremos tolos...