Auê aos olhos de tupã A tribo verde e branca faz história Nos traz à memória Traços da nossa fundação Causa e consequência, a beleza em evidência O ontem beijando o amanhã Paranapuã, aldeia dos Temiminós Bem no meio da baía Vigilância noite e dia contra a invasão Mas, água mole em pedra dura Persistência em vão Rufam os tambores, índio é nobreza Aliado da coroa portuguesa Cacique valente, sangue na veia Retoma com orgulho sua aldeia A coragem e a bravura Nas bandas d’além a sesmaria São Lourenço dos Índios, água sagrada d’Caraí Cidade sorriso imortal Estátua imponente, cartão postal Bate no chão que o dono da terra chegou O tambor ecoa pelos ares Vai ter pajelança em santa rosa Martin Afonso de Souza Soares Cobra feroz, Araribóia Cacique guerreiro, herói As bênçãos de Jaci e Guaraci Pra seu paraíso, Niterói