Tanto que pediste que ganhaste, amor da minha vida A canção de despedida Pois dizia eu não podia Dedicar-te uma sequer Então vai nos restar apenas a nossa poesia Das palavras que eu temia Se cantadas, morreriam E eis que provo, eu não menti Quando sutilmente à boca vem Ocorre que a toada rouba do peito O belo e perfeito Guardados do tempo que um dia foi teu Ainda é com um certo grau de não Que escrevo a valsa com teu nome Por seres a musa da inspiração Enquanto aguardo nosso adeus final Espero tua desistência Pra nunca eu ter de cantá-la Mas se for pra existir que seja a número 1 De muitas que quero escrever Para render justa homenagem Àquele nosso grande amor Mas trocaria todas elas Se me ensinasses a compor Pro amor vigente, em que se ama E onde os sonhos não são Devaneios de uma parte Quando a outra clama pelo chão E se entrega o coração Quando sutilmente à boca vem Ocorre que a toada rouba do peito O belo e perfeito Guardados do tempo que um dia foi teu Ainda é com um certo grau de não Que escrevo a valsa no teu nome E torna-te a musa da inspiração Enquanto aguardo nosso adeus final Espero tua desistência Pra nunca eu ter de cantá-la Fazendo da ausência Canção derradeira Da nossa paixão