Eu não sei de onde é que veio Baldoso e cheio de manha (Ficando mais conhecido Que parteira de campanha!) Eu não sei de onde é que veio Baldoso e cheio de manha (Ficando mais conhecido Que parteira de campanha!) Nasceu do sopro do vento Ou talvez de uma pousada Se fez adulto na pampa Alegre dando gaitada O antigo chicho bruto Sofreu aculturação Vestindo roupagem nova Num maior de gavetão Agarrou grande cambicho Pela gaita voz trocada Chegou a ser mestre sala Nos bailongos de ramada Deveras ninguém diria Ou mesmo ninguém sonhava (Que o vanerão de bombacha Num sobressalto acordava) Deveras ninguém diria Ou mesmo ninguém sonhava (Que o vanerão de bombacha Num sobressalto acordava) O vaneirão nasceu pobre Consciente do seu estado Mas entra na casa grande Sempre de chapéu tapeado! A vaneira certa feita Fez sua declaração De morrer entrelaçada Nos braços do vaneirão Enquanto existir querência Cheirando a chão de mangueira Vai existir vaneirão No costado da vaneira! Enquanto existir querência Cheirando a chão de mangueira Vai existir vaneirão No costado da vaneira! Eu não sei de onde é que veio Baldoso e cheio de manha (Ficando mais mais conhecido Que parteira de campanha) Eu não sei de onde é que veio Baldoso e cheio de manha (Ficando mais mais conhecido Que parteira de campanha) Enquanto existir querência Cheirando a chão de mangueira Vai existir vaneirão No costado da vaneira! Enquanto existir querência Cheirando a chão de mangueira Vai existir vaneirão No costado da vaneira!