Quando a saudade vem, tocar o coração de um violeiro. O vento que traz a saudade, faz chorar a viola apertada no peito. Daquela que um dia partiu, levando os sonhos e até nunca mais. Nos braços de um violeiro, a saudade dela não morre jamais. Se o violeiro canta, a viola chora. E assim viola e violeiro, vão cantando a vida pela estrada a fora. Se a viola encanta, violeiro chora. Vida, viola e violeiro, chorando a saudade pela estrada a fora. E assim a vida vai passando, e o violeiro vai deixando a vida. Passar numa estrada cumprida, e no ponteio da viola. Tocando uma moda bonita, daquelas que a gente chora. E assim viola e violeiro, vão cumprindo a sina e a vida vai embora. Se o violeiro canta, a viola chora. E assim viola e violeiro, vão cantando a vida pela estrada a fora. Se a viola encanta, violeiro chora. Vida, viola e violeiro, chorando a saudade pela estrada a fora.