Há quase cinco meses, longe do pecado Longe do meu vicio, do meu baseado Minha heroína, minha dependência Minha droga química, minha decadência Não quero mais Não a vejo mais E quando me perguntam? Sim, eu sinto falta! Mas o tempo passa e ai está a graça Troca de ambiente, sair pra afastar Quem sabe um banho quente pode relaxar E assim, vivo a apagar De mim, a sua cicatriz E o pra sempre não é pra sempre E quando dói, e como dói! No fim das contas nada tem sentido (Parte falada) Discursos de sins e poréns, talvez, tudo bem Outro analgésico antitérmico para fins médicos Tudo passa ou é substituído, tudo se finge com um belo sorriso Mas as seringas não vão mais me furar Aqueles olhos vermelhos não vão voltar A minha enxaqueca não vai mais me incomodar E os meus braços, que sempre estiveram abertos pra te abraçar Estes sim, nunca mais vão se machucar