Tô tomando pílulas, usando drogas Apagando vírgulas, esperando tua volta Teu amor é tão singular, bate as botas A paz que aqui pulsava, hoje está morta Meu bem, meu bem Porque você me abandonou Meu bem, meu bem Porque você bagunçou Meu bem, meu bem A minha cabeça Estou frágil, fraco, louco, em inércia Confuso, descalço, pisando em pedras Depressão no ar, me crucifica A me acorrentar, o velho trauma A sala de casa virou um deserto O que era harmonia, hoje virou tédio Nosso plano de vida se tornou incerto Remédio, placebo, não me cura, não me cura Tô tomando pílulas, usando drogas Apagando vírgulas, esperando tua volta Teu amor é tão singular, bate as botas A paz que aqui pulsava, hoje está morta Meu bem, meu bem Porque você me abandonou Meu bem, meu bem Porque você bagunçou Meu bem, meu bem A minha cabeça Ela se foi, lembrou de nós dois Planos pro ano que vem Ela sumiu, me destruiu Jogou os planos pro além Não tá tudo bem, virei refém Dos medos que a mente contém Uso abusivo de anti-depressivos Hoje é só o que mantém E pra sociedade, sou mais um bandido Fora dos padrões que convém Me olham esquisito, jeito deprimido Vocês são sujeitos também Ou acham que não? Cês acham que não? Não me ignorem A depressão, piora com a pressão Não me sufoquem Estenda a mão, não falhe na ação Tempo só corre, só corre Não diga não, tenha compreensão Então não demore, não demore Tô tomando pílulas, usando drogas Apagando vírgulas, esperando tua volta Teu amor é tão singular, bate as botas A paz que aqui pulsava, hoje está morta Meu bem, meu bem Porque você me abandonou Meu bem, meu bem Porque você bagunçou Meu bem, meu bem A minha cabeça Tô tomando pílulas Tô tomando pílulas Tô tomando pílulas Tô tomando pílulas