Tom: C (declamado) (A pura cepa campeira Perdeu um pouco da essência, Pois cambiou-se de querência Um gaúcho de verdade! Sumiu nas brumas ao tranco Ruflando seu pala branco Num aceno de saudade.) C C C Com o ventito assoviando - coplitas de despedida Dm Foi continuar sua vida - levando todo o aparato G7 Tirador, cinto e chapéu - foi gauderiar lá no céu - C No amigo “maragato”. C C C Lá vai silente, o cortejo - na última cavalgada! Dm Sua alma enforquilhada - por certo vai lá na frente! G7 C No tranco dos cavaleiros - vai o rio grande campeiro - levando um pouco da gente. Am Em (Vai de’a cavalo maninho! (vai de’a cavalo!) F Em F Em alça a perna mano zé , no lombo do “maragato” F Em G7 C Porque um gaúcho de fato, não pode subir de a pé !!!) (declamado) (Quedou pra sempre o tronqueira Do “Camaquã dos Encerrados” Mas vai ficar perpetuado Por estes rincões afora, Pelos galpões das estâncias Ou até na simples lembrança Do choro fino da espora.) C C C Nas marcações de setembro - quando assoviar o laço Dm Rasgando a armada no espaço - prenunciando um lindo tombo G7 Surgirá entre a polvadeira - a tua estampa grongueira - C Num pealo de sobre-lombo. C C C São pedro passo este chasque: - corra as varas da porteira Dm Que um crioulo da fronteira - hoje no más pede vasa, G7 C Espere com mate cevado - e um capão gordo carneado - pingando graxa na brasa. Am Em (Vai de’a cavalo maninho! (vai de’a cavalo!) F Em F Em alça a perna mano zé , no lombo do “maragato” F Em G7 C ( F C ) Porque um gaúcho de fato, não pode subir de a pé !!!)