Olho pro rio que corre nestas pedras Às vezes te perco evapora até chega a secar Rio de margens serenas de sombras pequenas Pequeno regato do mato que te abraça Beleza ciliar Tua nascente tão clara que força serena Brilha na terra morena doce manancial Quem vê essa imagem, pureza, não sabe a rudeza que existe em tua foz É o rio da madeira vermelha, Ibirá-puitã Bebem bugius, tuco-tucos, tatus e capinchos, sorros, passaredo Imbira, espinilho, camboim,espinheira, aroeira e anjico vermelho Mata de boa pitanga, mate na beira da sanga E um por do sol bem bonito pra gente admirar Água que corre no leito, Água do leito até o mar, Água que brota da fonte até o horizonte humilde se vai Água que rola em meu rosto de chorar