Deus foi negado, Yaveh deixado Nascem os ídolos, moldam-se deuses Feitos de barro, de gesso e pedra de ouro e de prata são eles blindados Ricos e pobres, sábios e loucos Fazem suas preces, pagam seus votos Medo e cobiça levam devotos Ao altar da farsa e da enganação Deuses tem boca, mas nunca falam de olhos vazados, jamais viram luz Nariz que não cheira, ouvido que é surdo Silêncio é tudo que sai da garganta Mãos que não pegam, pés que não andam Deuses colados, parafusados Em seus estrados pra não cair No faz de conta que podem salvar Há um só Deus, vivo e verdadeiro Espírito puro, livre, absoluto Eterno, imutável, Deus onipotente Justo Juiz, onipresente É Deus Gracioso, rico em bondade Conhece a nossa fragilidade Habita no céu, mas senta-se ao lado Daquele que está no pó quebrantado Mãos estendidas para salvar Olhos atentos a tudo Pés que se apressam pra socorrer Ouvidos que ouvem a prece do justo Quem nesse Deus espera e confia Nunca há de ser envergonhado Digno de honra, digno de glória Cristo pra sempre será Exaltado, adorado Exaltado, adorado Deus