Há uma fonte transbordando sangue puro Que nasceu das veias de Emanuel Mas somente os cansados e oprimidos São levados para nela mergulhar E ao saírem eles dessas águas santas Ninguém mais consegue, então, reconhecê-los Tal o brilho que se vê em suas faces Tal brancura que alvejou as suas vestes Eu já vi toda espécie de indigente Gente suja, pervertida, e até demente Eu ouvi o gemer das multidões Indo lá arrastando em dor os seus grilhões Há uma fonte transbordando sangue puro Que nasceu das veias de Emanuel Quem morreu na amargura do pecado Sabe o quanto é doce nela mergulhar E o segredo dessa fonte poderosa É o valor incalculável da justiça Da divina inocência desse Cristo Que em silêncio morre pelos pecadores E eu, que era um inimigo declarado Fui um dia carregado até ela Ó milagre! Ó ventura igual não vi Veste, anel, sandália e festa recebi E eu, que era um inimigo declarado Fui um dia carregado até lá Ó milagre! Ó ventura igual não vi Veste, anel, sandália e festa recebi