Eco de Galpão

Dobrando os pelegos

Eco de Galpão


Me vou a cavalo de mala e cuia e se Deus quiser
Costeando a cerca com a alma presa num chamamé
Me vou a trote no serigote desse gateado
Que embora curto gruda o crinudo no meu costado

Saio garreado de peito inflado abrindo picada
Sujo de terra o mundo nas rédeas chapéu fincado
A volta vem e os calaveras se secam
Tendo por perto os pagos ajenos do outro lado

Devagarzito se afirma o tranco
Boleando a perna abrindo a goela num Sapucaí