Eu vejo sangue em suas mãos; O sangue de tantos; De um próprio irmão. E o mundo todo começa a chorar; O que fazer, o que esperar? De novo muitos não vão acordar. Déspotas de um passado sombrio; Trazendo a fome, trazendo o frio. E o seu calor é uma grande explosão; Lançando bombas sobre a multidão. Espero o dia em que eu possa cantar; Quem sabe até uma canção de ninar. Como posso ter paz no coração; Vivendo num mundo sem a razão. Me vejo perdido sem solução; Por isso eu canto essa canção. E o mundo todo começa a chorar; O que fazer, o que esperar? De novo muitos não vão acordar