Como o brilho das estrelas, passageiro aqui na terra Meu corpo é um hotel e meus olhos são janelas Na tela, vejo os padrões estruturais da matrix Se dizendo confiável, e que devo evoluir Seduzir, para ver a tal da monocultura aplaudir O intervalo comercial têm como função iludir Nos dopar com produtos, mecanizar o sorrir Comprem um cordão de ouro e ganhe a marquise pra dormir Socorro! Há uma etiqueta querendo me vestir A merda já estava pisada quando eu nasci Mas pra mim já basta, dou descarga, limpo a privada Faço fumaça, que desembaça minha vidraça Me faz ver e refletir, que tudo não passa de uma farsa O caçador quer a caça, para energia consumir Dormir, sonhar, para que nunca venha acordar Trabalhar sem sessar, caminhar sem sair do lugar Ser a principal pilastra que sustenta o topo exatamente onde ele esta E a tendência é piorar, eu sei bem, que a maioria diz amém e descansam no sofá Mas continuam insatisfeitos, vivendo de venenos e sem vontades pra mudar Basta! Vejam o céu, ardendo em chamas, vejam as pessoas e seus lindos pijamas Indispostos a se levantarem de suas camas, permanece no estado coma Internacional concurso curupira maratona, circuito oval acelerando no daytona Enquanto isso evolução é gringo na Amazônia, feira do rolo falta de vergonha A esperança esta morta disse a dona cegonha, enquanto ainda houver um só escravo da maldita babilônia Eu sei bem quem sou e para que estou, o nosso paraíso vejam só como mudou O desenvolvimento travou uns dois por cento, controlam esse voou E o restante são todos tripulantes que embarcaram nesse voou Aceitando viver nesse horror, a vontade um motor que parou, perdeu forças e o vento levou É preciso um basta religar o reator, desligar o invisível chip que nos mantem robôs Derreter toda a prata e encher o tambor, acertar o conde Drácula antes do Sol se por Para nascer um novo dia, não esperar pela profecia, pois em cada moradia que reside o salvador Basta!