Nessa sujeira de onde vem esse cheiro? Planalto central com mais merda que banheiro Limpando cu com nota com a grana do povo Todo dia uma cagada e uma limpada denovo As cadeias lotadas, ditos criminosos Quem rouba de verdade vem através de votos Tanta podridão, tanta ganância Paro de rimar porque fico com ância Respira fundo, continua escrevendo Cada verso que vem é mais um se fodendo Hoje foi você, amanhã pode ser eu Gente ganhando grana sem saber o que escreveu Estragando raízes, histórias ricas Falando de seus carros e de suas bebidas Se jogou na merda pra pegar o malote Minha arma é a caneta mas podia se uma glock Essa terra podre, que agente caminha Nao sei se é música, ou ladainha Palavras que nem existem mas as vadia repete E agora maloquero tem carrão e juliet Preto chuta branco, branco chuta preto Os ladrão usa gravata gambé só vai nos gueto Gente inconsciente, não sabe o que faz Ao contrário eu viro o zap, pois meu truco é a paz Evito pedir 6 jogo as carta e peço mil Sou mais um escolhido pra escrever nesse brasil Que seja preto irmão, que seja branco Que honre a camisa que veste, no campo Que seja assim, que seja como for Que seja você mesmo independente de sua cor Que não fique assim, não desse jeito Acordar e ver que não existe preconceito mentira Existe, envolve a ira, é triste, só tem traíra, persiste! Eu canto, alguns ouvem, mas a maioria só assiste