Anotando a bula na minha prancheta Não que eu ligue pra essas regras Escrevo as merdas ainda honro as canetas O meu corre é limpo, e eu honro canelas Sequelas tão belas, são celas pra mim Células, cédulas, vivemos din Pessoas incrédulas descordam de mim Cegas pois sempre viveram com din Dinheiro traz felicidade de onde eu vim Porque qualquer 5 reais nos fazia voar mais longe 500 jardas batizadas no horizonte E hoje em dia vamos onde? A gente se esconde! Se esconde na onde? Não temos pra onde ir Sem saber onde estamos Tenho bebido água da fonte Não pode ser o fim se ainda existirem planos São muitos planos, eu preciso de sigilo Mais um tom clancy perdido Algum lugar, alguma esquina Nasci aos prantos De consolo alguns tapas Mente opaca não me abala Sua bala é gota fina Castelos e ruínas A depressão é complicada Ela também é feminina E ela se complica com a vida Isso ninguém imagina na fila de uma cantina Acho que eu tô crescendo Será que sou o homem que meu pai queria? Eu tô tão longe de casa Será que sou o homem certo pro meu filho? O mundo exige que eu seja bem menos E eu aceitei essa proposta O mundo acredita que eu vou ser bem menos Volte pra segunda linha Ey ey Permita-se viver Permita-se crescer Permita que a sua vida, seja sempre uma surpresa Faça acontecer, permita que aconteça