Conheci um rapaz por nome Malaquia Criado pra fora nem ler não sabia Trabalhar e cantar era só o que fazia Cidade pra ele até nem existia Casou com a Josefa filha do Matia Falava em cidade, ela também se ria Depois de casado combinaram um dia De ir visitar na cidade uma tia Chegaram a cidade foi uma agonia Passaram uma esquina o sinal se abria Os carro parava, as buzinas zunia Os dois se assustava, Josefa tremia Ela ia ele vinha, ele vinha ela ia E o guarda olhou sem saber o que fazia Na hora do pique, quase meio-dia Os carro parava e passar não podia Tropeiro xingava e as trava ringia Quando um levantava o outro caía Ela ia ele vinha, ele vinha ela ia E o guarda olhou sem saber o que fazia Os dois continuaram numa correria Depois que cruzaram aquela travessia Esqueceram da mala que na mão trazia Voltaram pra ver, foi a mesma agonia Ela ia ele vinha, ele vinha ela ia E o guarda olhou sem saber o que fazia Pegaram na mala e a tampa se abria De dentro da mala um rato saía No pé da Josefa o rato mordia Pra todos os lados ela se sacudia Ela ia ele vinha, ele vinha ela ia E o guarda olhou sem saber o que fazia