Há uma nascente que arde em meus olhos que lembram Doce dança que balança o corpo onde estiveram Asas que se alongam sobre o mar, demoram dentro Toque que ainda guarda um pouco do seu canto imenso Há um mar que envolve o corpo do meu pensamento Que deságua nas trilhas, na chuva, no vento Quem tentou te alegrar guarda memórias intensas Sente muita falta, nunca esqueceu, como pensas E o leito seco da nascente calma Sangra E a carne exposta na memória queima Queima E tenta o afago tolo no consolo da lembrança Insiste em querer que as águas retornem pra montanha Há uma nascente que arde em meus olhos, eu lembro Doce dança que balança o corpo onde estiveram Asas que me abraçam sob o mar, demoram dentro Canto que me assombra, pura dor de alumbramento Há um mar que envolve o corpo do meu pensamento Que deságua nas trilhas, na chuva, no vento Quem te soube alegrar guarda memórias intensas Sente muita falta, nunca esqueceu, como pensas E o leito seco da nascente calma Sangra E a carne exposta na memória queima Queima E tenta o afago tolo no consolo da lembrança Insiste em querer que as águas retornem pra montanha E o leito seco da nascente calma Sangra E a carne exposta na memória queima Queima E tenta o afago tolo do consolo da lembrança Insiste em querer que as águas retornem pra montanha Meu leito seco da nascente calma Sangra Minha carne exposta na memória queima Queima Eu tento o afago tolo no consolo da lembrança Insisto em querer que as águas retornem pra montanha