Dois anjos solitários, perdidos no tempo e espaço Um amor proibido, de um momento tão escasso Corações feridos queimando como o Sol O medo impedindo de serem um só Dois corações afins Dois homens que se amam Dois anjos desafiando a vida Uma afeição etérea, mas sempre à beira do abismo Pupilas inocentes, tornar-se lenda é sempre um risco Ser compreendido é saber compreender O medo é inimigo de ser quem você quer ser Dois corações afins Dois homens que se amam Dois anjos desafiando a vida Eu sou o mesmo que você Você é o mesmo que eu Se somos fundamentalmente sós Como apagar a solidão em nós? Eu sou o mesmo que você Você é o mesmo que eu Se a dor perdura em nossos corações O tempo é quem cura as emoções Dois corações afins Dois homens que se amam Dois anjos desafiando a vida