Decidi mirar no teto Talvez acerte o piso Mesmo se for pelo certo Pra mim é mais difícil Cansado de promessas Criei os meus propósitos O bom não é minha meta Me contento só com o ótimo Se eu grito, não olham Quando preciso ignoram Peço emprego uma vaga Dizem: É preto Viram a cara Desde as antiga Desejaram nosso fim Sua opinião não é bem vinda Veio critica os baile logo pra mim? Veio criticar os baile Logo pra mim Mas curte o James Brown Cantando Sex Machine Nossa cultura é diferente Pode até te irritar Mas é melhor toma seu E aprender a respeitar Minha árvore genealógica É uma favela Conta se pode, as luz dos poste Meu suor é só por ela Esperança é só por Deus De a César o que é de César Exceção apareceu A moeda do menor vinha Da venda de erva Desacerto viro cotidiano Na fé de Jó é o plano Mas assalto na calçada de casa E no ponto ta tirando? Rodeado enquanto ganho Vai vendo Metade se absteve Quando eu tava no veneno Sem crocodilagem Meu melhor não é dinheiro Reduz sua velocidade Visão radar de interesseiro Meu mano Léo é um exemplo Carro e moto não porza não Gata, segura o queixo Quem falo que nóis não tinha condição Contrariando o padrão Roubador de briza Entregador de pizza Tô pro perfil patrão Canela fina é pra corre Na disciplina é a fita Contra o sistema filha Me assista vencer Meu erro deposito na minha conta Assim como as recompensa Governo sonega responsa E testa minha paciência Eles passaram Tupinambas e tupiniquins Humilharam Kinta Kunte e o herói Zumbi Isso ficou no passado Essa não tá pra mim Premedita seu ato Veio critica o baile logo pra mim Veio criticar os baile Logo pra mim Mas curte o James Brown Cantando Sex Machine Nossa cultura é diferente Pode até te irritar Mas é melhor toma seu E aprender a respeitar Então poe pra toca Som de marginal Da ponte pra cá Nosso hino nacional E a meta do Brown? De futuro mais ameno Não tá tendo O terrorismo exterior É o dia a dia brasileiro Mas até que melhoro Confesso Quer entender melhor? Então vem segue o verso No campinho do Pedrinho Rola um futebol O sonho do menino Soa debaixo do Sol Se quiser ser escolhido Põe a mão pro alto De dia rola a bola De noite rola assalto Não reage se tive armado Pode crê Garante sua vida A morte corre de XT Depois some na neblina Isso pode acontece? Não é estatística é rotina Procura entende Eu te suplico Deve ser outra brecha Do poder executivo Como pode o ensino do município Ser melhor do que o do estado Queria entender o Tupac Mas o inglês da escola foi fraco Pra aumentar a moral Vou navegar nos meus contatos Só ligo os leal Escarro os pela saco E se liga Rute Carolina Bete Josefina Se chama as gata Os falsiane se aproxima Pau no cu desses vacila Escravocetas Escrevo minhas tinta Sempre a caneta Pra destaca no branco Tô usando rima preta Não é de hoje é das antiga Ao redor do planeta Bicos sempre arrumam brigas No clero ou na sarjeta Quem é mais homem O forgado que peita Ou o bon-vivant que chega solucionando a treta Me respeita porque Eu vou chega com tudo Tipo the chronic do DRE O meu rap é conteúdo