Duarte

Fado Novembro

Duarte


Trago em todos os meus fados
Um não sei que de saudade
Corações danificados
E dias sem ter vontade

Trago em todos os meus fados
Aquela melancolia
De quem anda sem cuidados
De fazer das noites, dia

Faço coisas que não digo
Digo coisas que não faço
Às vezes fado é castigo
Outras vezes é cansaço

Por cada fado que canto
Pago uma noite perdida
Mas se eu perdesse este canto
Perdia também a vida

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