Évora doce Negro vestido Por capelinhas Cercada d`oiro Trigo em tesouro Mulher rainha Guardas histórias Guerras e amores Por ti vividas E tens no quarto Cercando a praça Mil avenidas São tuas mágoas Que são escutadas Quando da sé Por entre as horas Amargurada Bates o pé E os teus cabelos Ficam mais belos Quando tu vês Capas traçadas Numa guitarra Cantando o que és Évora doce Negro vestido Por capelinhas Cercada d`oiro Trigo em tesouro Mulher rainha Envergonhada Se o alentejo Lhe pede um beijo E às escondidas P`ra ninguém ver Mata o desejo