Sinto como se estivesse numa infindável queda livre E, nunca consigo encontrar o fim disso tudo Pra que, finalmente, eu possa me levantar outra vez Sigo a flutuar nesse vasto e infinito espaço Onde transito em meio à luz e à escuridão Onde meu corpo e alma viajam a velocidades indizíveis E, esta vulgar e profana mente conhece todos os segredos de tudo que há Mas, agora, vejo Mas, agora, sinto Este é o momento É chegada a hora Tudo que existiu encontrará seu fim E tudo à poeira estelar retornará Luz que transcende Tempo e espaço Me leva para o meu fim Como poeira no cosmos No silêncio