É complicado, trampar mais que o patrão e ser um trapo Mas agradeço ao pai o aprendizado Pra casa retorna e amanha retorna ainda quebrado Som existe do pintor ao tiozinho do bar Na escola com hair black, fone rap, shimy ya Skate, book, break, centro vida liga o má A vila é um grande ensino pra quem sabe caminha Fora dela é o extermínio pra quem nasceu pra julga Pra dentro de mim eu quero me mudar E esquecer desses patifes que nasceu pra atrasar O inicio é o fim pra quem em ti acreditar Cada um com sua cruz inclusive suas mancadas Você quem é você anda, então os policia é da pesada Fechado com os ladrão, propininha na quebrada Ontem eu me vi olhando oq esta por vir O amanha chegou e eu ainda estou aqui Eu tenho que ter fé para andar Andar aonde a grana fala mais do que o amar Pois vejo que querem me sugar O pouco que ainda tem em mim E o tempo passa e Cada segundo que passa aumenta a farsa Somos presos em corpos em copos desgracas Foco embaça, trabalhar pra pagar impostos Governo suga os ossos E a fé aqui pra conforta Os que são religião acha que é chão que vai salvar Mas né? O mundo é ilusão e tem uns que acha que pá Perfeito, só de se acha perfeito esta a falhar Não é roupa, nem coisas da boca Essa vida loca é armadilha pro sistema julgar Da sopa pra rapa, a forca tão fraca Inventa doença pesada pra com a cura lucrar E sente o som, presença vem com unção A forca da canção é pra arrancar todo mal do lugar E sente o som, presença vem com unção A forca da canção é pra arrancar todo mal do lugar E sente o som, presença vem com unção A forca da canção é pra arrancar todo mal do lugar E sente o som, presença vem com unção A forca da canção é pra arrancar todo mal do lugar Não é fita pouca Um pedaço do inferno o hospital Três médicos pra duzentos e dois com síndrome de down Ta indo pra quatro conto a passagem que era um real Protestante vai as ruas e sofre abuso policial Tô atento, a magoa antepassada aqui dentro Os índios donos daqui vejo jogado no centro Mas os livros não mostram nenhum terço do movimento Descendentes foram expulsos depois de um fuzilamento Eu penso a todo tempo, será que só eu vejo Antes eram só negros, hoje escravos brancos e pretos Opressão cobre o gueto, pagação do povo nobre Setenta anos trampando pra no fim da vida pobre No bar uma doce pra adoçar essa vida amarga Mas coisa da alma jão, só o próprio pai que trata A TV nos retrata como pobres, como pestes Sem estudo, mas estudar como em um pais que não investe Menos um da leste, ontem foi um da norte O sul também ta tenso a oeste só da morte Agua falta em São Paulo e ai é só palhaçada Nordeste sempre sem agua e ninguém nunca falou nada Petróleo sai do Brasil pelo justo cobrado Vendido ao Estados Unidos pra vim com o preço dobrado Eles nos olham como uns coitados Como coitados Tristeza, mas que tristeza