Dias incertos tempos desiguais Cada gozo, a um tormento precedia Um sorriso depois uma agonia E a cada passo tentado um tombo a mais A cada dia de sol a tempestade A cada meta traçada uma incerteza A cada doce esperança uma tristeza E a cada mágoa sofrida uma verdade E hoje com sonhos despertados Martírios da alma quase superados O viço e o vício querem renascer E se então outra chama em mim se acende Meu ego acorda e uma voz desprende Por Deus eu quero e preciso viver