Dresden, 1945. Florença sobre o Elba, um centro cultural. Alheia a guerra e de insignificância militar... ...Mas tuas belas construções bastaram poucos dias pra queimar! O que vale pra ganhar uma guerra? Damos suporte à mentira, acreditamos nela. A banca da morte já anunciava a chegada, a peregrinação; O céu se formou em metal, e o som de vários apitos ecoava no chão. - Estão em paz aqui nessa noite que não tem fim. A noite ta tão linda, que fique pra sempre assim... 13 de fevereiro de 1945. Era noite quando mais de mil bombardeiros inundaram o céu da Cidade dos Refugiados. A essa altura a quase totalidade na cidade eram mulheres e crianças. Quem ousaria bombardear uma cidade não defendida, desprovida de qualquer objetivo militar, agora que já se anunciava o fim? Não bastou, ouviu-se o código da morte em todos os cantos da terra: Clarion! E foi dada a ordem para o ataque, que fosse feito um oceano de chamas, e elas não tardavam a invadir tudo... Destruíam tudo... Não pediam licença... A banca da morte já anunciava a chegada, a peregrinação; O céu se formou em metal, e o som de vários apitos ecoava no chão. Era toda a lamentação do mundo! Eles sabiam o que faziam, o que fizeram, e o que vão fazer... A bela flor do velho continente fora queimada. Mais um ato premeditado de assassinato em massa. O que mais vão fazer? E o que vão fazer?