Você foi um berço de índios Lugar que Estácio de Sá Deu aos jesuítas O direito de ficar Área do café e do chá Onde os negros Iam pra colheita trabalhar Oh Tijuca A brisa beija seu verde e faz bailar Belos cantos que encantam Recantos de encantar O amanhecer, passarada a revoar Vista chinesa e a mesa do Imperador Olha que esplendor Cachoeiras a cachoar É a natureza a cantar Desce o morro da Formiga Do Borel e do Salgueiro As escolas que incrementam Nosso samba o ano inteiro No Éden tomavam a saideira É um canto de saudade Onde a mocidade papeava a noite inteira Hoje, o progresso na área chegou, ôô Indústria, comércio e metrô A praça é meu ninho de amor Império exalta sua raiz E a massa tijucana se faz feliz