Pela onda dos encontros Apesar do desencontro Que essa vida esta Já diz o poeta Esbarrei no teu encanto Aprendendo no entanto Que chorar demais É gastar a vida Tua sina é densa melodia Tua escrita é feita De boca e olhar Já que aceitas tua vida Preenchida de um poeta Que desaprendeu O trançar da rima Esqueçamos o passado Costurando as horas livres Numa asa além da carnificina Dessas dores sem humanidade Transformando em pedra O coração vitral Já que eu tenho um amigo Um afago desse tanto Vou pagar pra ver Se cabe um sonho Um riacho para sede Um abrigo para o tempo Um irmão de sol De clave e coração