Dôdi

Morada

Dôdi


Quem fez por merecer, 
Guardaste o que se quis 
Sinais para lhe atender 
Fiéis a lhe seguir 

Soltamos toda a voz 
Buscando compreender 
Deixando o amor para trás 
Ao dar e ao receber 

E então ... me diz se ainda existe luz no fim !? 
Do rastro cedo ainda ausente em mim ... 
Que insisto tanto em preservar 

Quem fez da compaixão 
Seus dentes seu brasão 
E insiste em controlar 
Mesmo sem direção 

Quem ajudou você, 
A se sentir igual 
Nos olhos da criança 
O sexo, a malícia e o mal 

No antigo, novo ou casual 
No belo, feio ou imortal 
No certo, errado ou importante 
As somas sempre estão constantes 

E os sonhos vão deixando aqueles que se sentem
preparados 
E os olhos vão deixando de enxergar distantes e
adiante 
E os filhos mais que nunca sabem, quando os erros são
para sempre 
E a história que transformam as coisas 
Muda o lado bom da gente