Quase pareceu real, e chegando no final Se fez a poesia E nada parecia certo, distante ou muito perto Ao fim de mais um dia Nada é tão simples e claro como esse sorriso O tempo vai contando a história em versos sem memória E tudo se anuncia O amor trajeta a sua rota, e se refaz da morte Vencendo a covardia E a idade traçada no peito dos homens dividem-se Quase pareceu real, e apenas um sinal Venceu a rebeldia O jeito se tornou mais rude, e a boca mais amarga Ao fim da simpatía E Nada é tão simples e claro como esse sorriso Teus olhos explicaram mágoas, trouxeram liberdade E até uma nova vida O medo que existia em tese, agora é paz que cresce Não vinda lá de cima Na alma o sorriso daqueles que enxergam além do mal Mãos que procuram fé, e não encontram paz Olhos que exergam luz na dor da escuridão Bocas que dizem sim, a todo tipo de crença E espelham na inocência, a imagem clara da vida Nas veias da ilusão, o sangue é sempre igual O filho muda seus planos em relação ao pai Tristeza aos homens de bem, saude aos homens do mal No mesmo lado da balança a tolerancia e o caos E nada é tão simples e claro como esse sorriso Nem eu nem você nem ninguém é capaz de mudar assim ... O grande vício do amor E onde quer que eu vá, e onde quer eu olhe Agora tudo tem cor e tudo faz sentido Os sonhos antes distantes e quase que impossíveis Agora pedem apenas tempo E o que quer que seja, e o que quer que venha Seja desta aparência até que a envelheça E me permita mudar quando for necessário Para te fazer ainda mais feliz