Dôdi

A Casa E A Estrada

Dôdi


Quase pareceu real, 
e chegando no final 
Se fez a poesia 
E nada parecia certo, 
distante ou muito perto 
Ao fim de mais um dia 

Nada é tão simples e claro como esse sorriso 

O tempo vai contando a história 
em versos sem memória 
E tudo se anuncia 
O amor trajeta a sua rota, 
e se refaz da morte 
Vencendo a covardia 

E a idade traçada no peito dos homens dividem-se 

Quase pareceu real, 
e apenas um sinal 
Venceu a rebeldia 
O jeito se tornou mais rude, 
e a boca mais amarga 
Ao fim da simpatía 

E Nada é tão simples e claro como esse sorriso 

Teus olhos explicaram mágoas, 
trouxeram liberdade 
E até uma nova vida 
O medo que existia em tese, 
agora é paz que cresce 
Não vinda lá de cima 

Na alma o sorriso daqueles que enxergam além do mal 

Mãos que procuram fé, e não encontram paz 
Olhos que exergam luz na dor da escuridão 
Bocas que dizem sim, a todo tipo de crença 
E espelham na inocência, a imagem clara da vida 

Nas veias da ilusão, o sangue é sempre igual 
O filho muda seus planos em relação ao pai 
Tristeza aos homens de bem, saude aos homens do mal 
No mesmo lado da balança a tolerancia e o caos 

E nada é tão simples e claro como esse sorriso 
Nem eu nem você nem ninguém é capaz de mudar assim ...

O grande vício do amor 

E onde quer que eu vá, e onde quer eu olhe 
Agora tudo tem cor e tudo faz sentido 
Os sonhos antes distantes e quase que impossíveis 
Agora pedem apenas tempo 
E o que quer que seja, e o que quer que venha 
Seja desta aparência até que a envelheça 
E me permita mudar quando for necessário 
Para te fazer ainda mais feliz