Me conhecer é fácil! Eu sou a estação primeira É difícil me esquecer Eu sou a Mangueira! Ouviram Dos tupiniquins que já, haviam descoberto um país E os visitantes saquearam como nunca Para conquistarem como sempre assim Os heróis de tangas curtas, sem estátuas não tiveram sua vez Em bravas perdidas lutas mitos não viraram heróis Ecoam os gritos dos tamoios Que bravamente Cunhambebe liderou Protegendo as missões, voaram setas de Sepé tiaraju Em narrativas mangueirense roliudianas Vai cavalgando o cowboy cangaceiro Neste show em verde rosa, em Parintins O bumba meu boi é garantido No caprichoso o meu boi é boi bumbá Exponho as verdades da negritude Que a quituteira negra, Mahin, o seu povo alforriou Revendo a fama da lei da doação Da princesa que lançou o povo negro ao léu E combatendo o tráfico negreiro O pau não vai bater em chico Pois em fortaleza o embarque já acabou Salvem as 3 raças da lenda do saci, de pindorama Seguindo por paisagens mineiras Vemos lindas artes não aleijadas em obras esculturais E no fim com ou sem golpe Amada gente adormecida, valia o que se ensinou Refrão muito prazer