Douglas Din

Político 2 (part. Vinicin)

Douglas Din


Me diga a que causa que tu adere. Ainda é igual?
Ótimo se ela resiste à luta temporal
Que inspira terapia. Pano pra sedativo
Em quem não tá na receita do governo prestativo

Vegeta na tela ou cela, vira mãe dela
Não mandela, a elite vem e nivela por baixo
Sistema educacional, controle populacional
Prevendo nossa disputa pra provar quem é mais macho

Tipo fresh, corre "trash", não seduz, põe medo
Termina falido com um harém de cinco dedos
Minha aposta é na disciplina informal
Contra estatística de essência factual

O resto é manobra, obra bem planejada
Racionamento é o termo e numa garfada
Vários se adequam, preguiça ou competir
Flui no 10x1 se é para pensar e reagir

Cenário dos abatidos casa dos abatedores
Santificados santinhos milagres e seus valores
Conta o meia, meia, meia, de quatro em quatro anos
Na soma somos iguais, nas regras são outros planos

E conta muito lá nas contas de quem faz bem pouco
E quem faz até demais continua no sufoco
É mó viagem esse jogo de porcentagem, jhow
Onde o mínimo antes do mês acabar já acabou

Fecha as contas no vermelho enquanto alguém esbanja
No contraste dessas cores a culpa é dos laranjas
E as mudanças por aqui, sempre partem do congresso
Por isso estamos ali, no caminho do regresso

E o caminho quem não nota não altera essa rota
Na fase das oito horas diárias atrás das notas
Paciência, jogo de sobrevivência, estado critico
Ciência que faz o ciclo, estado politico

Tese pro avanço, servir a nação
Na prática só absorvendo informação
Diretas já, é preciso mudar
Abaixem as ordens para o progresso chegar

Vida dando coro, sai do gosto até dos maso
Fundo do poço, comprando a de soldado raso
Sentimento de elite, devendo na hélice
Sonho que nunca dá pé gritando rebele-se

Vinga a instrução, intuição tá manjado
Nos deixa na mão de quem vem viciando dados
Homens e mulheres, criança, adolescente
Que não vão além do que traz o corpo docente

Nossa constituição talvez funcionasse
Na prática se na teoria o povo a visitasse
Muito além dela ou daquilo que o estado priva
Dando fuga da amarração televisiva

Gravemos os sonhos, recursos internos
Fé e toda força mental da qual dispusermos
Corpo são, mente sã, mais que oratória
Refletir pra assumir a escrita da própria história

Herança indesejada, isso que desequilibra
Sexto sentido é pouco pra saber como é a vida
É o tropical clima país de terceiro mundo
Vem conta mais contra assunta-se vagabundo

Qual é o cep? Se benzam com escapulário
Por que o conceito é pre se julgarem precário
Então tira a foto e ajusta o foco que essa compra voto
Com discurso lá das mentiras do bloco

De nota e mais nota, cédula que formula
Mal é remediável, mas pra quem lê a bula
Difícil achar fácil chegar na informação
Quais escolas formam formadores de opinião

Certo então, modernidade aqui é tudo
Tão privatizando empresas e também os conteúdos
Pelo menos por aqui algo ainda é popular
Que é a sede de justiça e a vontade de mudar