Dost

Sofá

Dost


Noite enfim
Zona de conforto em mim
Só de imaginar
A pronfundeza

Sorte assim
Nunca achei que ia ter
Ver você, me ver
Não saber dizer

Quem é quem
Quem é você
Quem sou eu
E qualquer adeus

Não convém
Não me faz bem
Faz-se verde-mar
Nesse teu olhar
Que nem verde é

Veleja, faz sua estrada
Anda, já é madrugada
Hora de se decidir
Que qualquer vazio já não cabe aqui

Acho que já é domingo
Olha esse sol caindo
Só resta desperdiçar
Meu resto de dia naquele sofá

Que já é seu
É só seu
Ou meu
Meu