na ribeira deste rio ou na ribeira daquele passam meus dias a fio nada me impede, me impele me dá calor ou dá frio vou vendo o que o rio faz quando o rio não faz nada vejo os rastros que ele traz numa sequência arrastada do que ficou para trás vou vendo e vou meditando não bem no rio que passa mas só no que estou pensando porque o bem dele é que faça eu não ver que vai passando vou na ribeira do rio que está aqui ou ali e do seu curso me fio porque se o vi ou não vi ele passa e eu confio