Neve Olhe o céu, à noite, estrelado sem sair do chão Veja como as coisas são - o incalcançável mora ao lado sem explicação Então sinta o gelo cair E a noite, mesmo limpa, chorar E veja que, às vezes, o céu é aqui Pise fundo no sempre e tão gelado e impossível chão Veja como as coisas são - o infinito, congelado, cai na sua mão Então sinta a noite esfriar E veja o céu se despir E então, aos pedaços, te alcançar E quem dirá, um dia, entender os tempos que trazem sonhos a você? E por que eu fingiria não saber que a neve cai e te faz ver que os sonhadores vivem mais? E aonde você for, me leve E divida, então, amor, a Neve.